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domingo, 25 de agosto de 2013

Joaquim Calistrato de Almeida Leitão (2º)

Por João Felipe da Trindade

A família Leitão de Almeida está presente no Rio Grande do Norte, através do português José Leitão de Almeida, que lecionava em Recife,  tendo destaque na nossa política, Agostinho Leitão de Almeida e Joaquim Leitão de Almeida.

Do professor José Leitão de Almeida descende Joaquim Calistrato. Vejamos um dos seus casamentos:

Aos vinte e seis de setembro de mil novecentos e trinta e sete, às 15 horas, em Oratório Particular, à Rua Camboim, 734, desta cidade episcopal do Natal, capital do Rio Grande do Norte, e freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, onde se acha doente o nubente, depois de feitas as habilitações canônicas e demais formalidades prescritas, não aparecendo impedimento algum, quer canônico, quer civil, como se vê do processo que, sob o numero 17.086, fica arquivado nesta freguesia, por palavras de presente, na forma do ritual romano, em minha presença e na das testemunhas Antonio Fernandes Sobrinho, casado, funcionário público com 35 anos, natural da Paraíba, e Umberto Cocentino, casado, comerciário, com 25 anos, natural de Ceará-mirim, e residentes na rua Camboim, receberam-se em matrimônio Joaquim Calistrato Leitão de Almeida, e Ana Alcina de Araújo, ambos naturais deste bispado, e residentes nesta freguesia; ele, militar reformado, com 80 anos de idade, filho legítimo de Joaquim Calistrato Leitão de Almeida e de Maria Francisca Leitão de Almeida, ambos já falecidos, viúvo 2 vezes: de Maria Leitão de Almeida, filha legítima de Justino Leitão de Almeida e Guilhermina da Costa Ferreira; e de Maria José da Costa Alecrim, filha de Antonio da Costa Alecrim e de Justina da Costa Alecrim; ela solteira, de profissão doméstica, com 25 anos de idade, nascida no Ceará-mirim, onde se batizou em tenra infância, filha legítima de Antonio Francisco de Araújo e de Francisca Alcina de Araújo. Após o casamento, a nubente passou a assinar-se Ana Alcina Leitão de Almeida. O casamento realizou-se sem a comunhão de bens, por causa da idade do nubente. Já viviam maritalmente há sete anos e assim legitimaram perante a Igreja a sua união. Após o casamento lhes foi dado a benção nupcial. E para constar mandei lavras este termo em que assino. Monsenhor José Alves Ferreira Landim.

Joaquim Calistrato  Leitão de Almeida e Maria José da Costa Alecrim eram os pais de Boanerges Leitão de Almeida, pai do coronel Paulo Leitão de Almeida.

domingo, 18 de agosto de 2013

O  INSTITUTO NORTE-RIOGRANDENSE DE GENEALOGIA - INRG 
VOLTA A SE REUNIR (agosto 2013)

ORMUZ, ANTONIO LUIZ, GEORGE VERAS, ODÚLIO BOTELHO, JOÃO FELIPE, CARLOS GOMES E LUIZ GONZAGA CORTEZ TIVERAM UMA TARDE DE BONS PAPOS E ELABORAÇÃO DE NOVAS PERSPECTIVAS PARA OS TRABALHOS DA INSTITUIÇÃO.

FIQUEM ATENTOS PARA A PRÓXIMA CONVOCAÇÃO E PREPAREM SEUS TRABALHOS PARA A NOSSA REVISTA NÚMERO DOIS.

sábado, 17 de agosto de 2013

Francisco Pinto de Abreu e d. Maria Suzana Ferreira de Moura

Por João Felipe da Trindade

O prof. Francisco Pinto de Abreu era filho de Bernardo Pinto de Abreu, que tendo ido para Angicos cuidar da saúde, por recomendações médicas, terminou casando com minha tia-avó Águida Torres Avelino. Um dos registros de casamento de Francisco Pinto trago para este blog, por conter boas informações.

Aos dezessete de Julho de mil novecentos e onze, na Sé, perante as testemunhas Dr. Alberto Maranhão, governador do estado, e Coronel General Manoel Teixeira de Moura, presidente da Intendência, assisti o recebimento matrimonial do Dr. Francisco Pinto de Abreu com D. Maria Suzana Ferreira de Moura. Ele viúvo de d. Thereza de Mello Abreu e ela viúva do Dr. Francisco de Paula Salles. Ele natural de Campina Grande e ela de São Gonçalo e ambos residentes nesta Freguesia; do que mandei fazer este assento que assino. O vigário Cônego João Evangelista da Silva Castro.

domingo, 11 de agosto de 2013

Pensylvania Siqueira e Teófilo Benedito Ottoni

Por João Felipe da Trindade


Ao longo do tempo os registros da Igreja vão se modificando. Uns com poucas informações, outros mais completos. Trago para cá, o registro do casamento de Pensylvania e Teófilo porque me surpreendeu. Ela de uma família conhecida do Rio Grande do Norte, ele por descender de um personagem que deu nome a uma cidade brasileira. Esse registro traz a vantagem de noticiar dados dos batismos dos nubentes.

Aos doze de fevereiro de mil novecentos e quarenta e sete, pelas 16:30 horas, nesta Catedral de Nossa Senhora da Apresentação, de Natal, em minha presença e das testemunhas, abaixo assinadas, por palavras de presente, e na forma do Ritual Romano, casaram-se em matrimonio Teófilo Benedito Ottoni e Pensylvania de Siqueira, habilitados canonicamente, solteiros; ele, oficial do Exército, com 24 anos de idade, nascido a dezoito de março de 1922, na Paróquia de Nossa Senhora das Dores, do Ingá, Niterói, Diocese do mesmo nome, batizado, na mesma paróquia, e residente, com os pais à rua Presidente Pedreira, 182, em Niterói, filho legitimo de Dr. Pio Benedito Ottoni, magistrado em Niterói, e de sua esposa D. Regina (Breves) de Oliveira Belo Ottoni; ela com vinte anos de idade, de prendas domésticas, nascida aos quinze de maio de mil novecentos e vinte e seis, nesta paróquia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal, onde se batizou a seis de agosto de mil novecentos e vinte e seis, na Catedral, residente com os seus pais, à rua Dr. Nilo Peçanha, 334, filha legítima de Carlos Homem de Siqueira,funcionário aposentado, e de sua esposa D. Araci de Siqueira, domestica. Após o casamento a nubente passou a chamar-se Pensylvania de Siqueira Ottoni. O casamento civil realizou-se no mesmo dia. No processo canônico está anexado o (ilegível) diocesano de habilitação do nubente. E para constar, lavrei este termo, e me assino, Natal, 12 de fevereiro de 1947, Padre Benedito Basílio Alves, Pároco.
Assinatura dos nubentes e das testemunhas.


No registro de batismo e Pensylvania, o nome da mãe  é Aracy da Costa Siqueira.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O batismo de Luis da Câmara Cascudo

Por João Felipe da Trindade

Nosso maior escritor merece um destaque neste blog de Genealogia. Por isso, trazemos para cá uma imagem do batismo dele.

Está escrito na imagem: aos vinte e sete de maio de mil oitocentos e noventa nove, na Capela de Bom Jesus das Dores baptizei solenemente Luis, nascido aos trinta de dezembro do ano passado (1898). Filho legítimo de Francisco Justino d'Oliveira Cascudo e D. Anna Maria da Câmara. Padrinhos Dr. Joaquim Ferreira Chaves e D. Alexandrina Barreto Ferreira Chaves. Do que faço e assigno este termo. O Parocho João Maria Cavalcanti de Brito.
Alguns documentos aparecem como Francisco Justiniano

D. Alexandrina foi quem deu nome ao Município de Alexandria. Descende dos Velho Barreto, lá de Martins.
Na lateral do documento está escrito que ele casou-se com Dália Freire.