sábado, 24 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Colonização e Povoamento do Apodi (II) - Curraleiros versus gentio índigena
Marcos Pinto
Nos primeiros tempos de colonização européia no RN, via Bahia (Região do rio São Francisco) e Pernambuco, a região do Apodi não apresentou efetiva ocupação territorial, tendo em vista a forte resistência indígena e as barreiras naturais que dificultavam o acesso. Foram duas as correntes de povoamento do Apodi: A primeira veio de Pernambuco, passando pela Paraíba, de onde desciam pela antiga "Estrada Real", que demandava para a região jaguaribana. Manoel Nogueira seguiu o trajeto desta primeira corrente. A segunda veio pela região do Assu, onde no ano de 1686 ficou aquartelado o famoso "TERÇO DOS PAULISTAS", comandado pelo octogenário Manuel de Abreu Soares.
No livro de REGISTRO DAS SESMARIAS DO RN, consta a concessão de Carta de Data de Sesmaria concedida em 19 de Fevereiro de 1680 a Manoel Nogueira Ferreira, João Nogueira Ferreira, Antonia de Freitas Nogueira, e seus companheiros/requerentes Domingos Martins Pereira, Capitão Bartolomeu Nabo Correia, Alferes Gonçalo Pires de Gusmão, Capitão Luis Braz Bezerra, Capitão Luiz Antunes de Farias e Manoel Roiz da Costa, cuja concessão doava três léguas de terras à cada requerente, cujas terras englobavam os rios "Piranhas" e "Guaxinim", na região do Assu. Conforme consta no mesmo livro de sesmaria, estes requerentes desistiram de povoarem as terras que lhes foram concedidas, no mesmo ano. Ocorre que, já no dia 19 de Abril de 1680 Manoel Nogueira e estes mesmos companheiros recebem a concessão em Apodi, que os índios denominavam apenas de "Pody". Diante este cenário, resta a indagação: Teria Manoel Nogueira e seus irmãos e demais requerentes estado na região do Assu antes de aportarem em Apodi ? No requerimento dão a entender que sim, conforme afirmam: "...Pela qual razão querem povoar nesse sertão e tem dado combate aos tapuias para lhes mostrar onde há terras desaproveitadas....querem povoar ainda que seja com risco de suas pessoas e fazendas, por serem paragens ermas e despovoadas, donde os antigos nunca se atreveram a povoar...". Observe-se que também era comum o fato de que dois ou três bravos colonizadores exploravam as terras e quando as requeriam acrescentavam nomes de amigos e parentes, para açambarcarem vastas extensões de terras, que deram origem aos latifúndios.
A verdade é que o bravo MANOEL NOGUEIRA e família, acompanhados por alguns escravos tiveram uma vida de correrias e tropelias, no enfrentamento da indiada rebelde. Davam, apanhavam, iam embora, retornavam, sendo certo que só tiveram uma certa tranquilidade quando o famoso "TERÇO DOS PAULISTAS" fez uma longa incursão até a lagoa Pody, no ano de 1689, conforme afirma o celebrado e respeitado historiador brasileiro ERNESTO ENES, no volume 127 da Coleção "Brasiliana": "...Pedro de Albuquerque Câmara, Bernardo Vieira de Melo, Valentim Tavares Cabral e Agostinho César de Andrade tomaram parte na marcha que se fez do Olho d'água aos rios paneminha e panema grande, até a lagoa Pody. No combate da lagoa do Apody estiveram outros soldados como João do Monte" . Vide (pág. 409) e Luiz da Silveira Pimentel (pág. 269).
A saga dos NOGUEIRA teve início em 1680, continuando até o dia 11 de Junho de 1685, quando retornaram à Paraíba em busca de recursos, a fim de darem continuidade aos trabalhos de exploração do novo território. Em 17 de Novembro de 1688 ocorreu o famoso embate entre a família NOGUEIRA e os índios Paiins, na margem da lagoa do "Apanha-Peixe", onde tombaram mortos os bravos João Nogueira e Balthazar Nogueira, forçando o grupo familiar a debandarem em fuga para a região jaguaribana, no Ceará. A indômita ANTONIA DE FREITAS NOGUEIRA, que chegara ao Apodi em estado de viuvez, casou no ano seguinte - 1681, com o português Manuel de Carvalho Tinoco, sendo certo que em um dos livros de registro de batizados constante do acervo da Igreja-Matriz de N. Sra. da Apresentação, da cidade de Natal, consta a presença deste casal residindo nas imediações de Natal, em São Gonçalo do Potengi, onde Antonia de Freitas batizou cinco filhos, no período 1695 a 1706.
Quando o Sargento-Mór de Entradas MANOEL NOGUEIRA faleceu em sua fazenda "Outeiro"(Onde hoje é o "Quadro da Rua") em 17 de Janeiro de 1715, toda a várzea do Apody, do sítio "Boqueirão" aos sítios "Santa Rosa" e "Santa Cruz" já estava de posse e domínio de componentes de sua família - filhos, cunhados e parentes afins. Foram os primeiros curraleiros. Os índios do Apodi, que no início da colonização "fervilhavam como formigas" nas margens da lagoa Itaú (Depois lago Pody, e lagoa Apody) e dos rios Panema Grande (Depois rio Apody) e Paneminha (Depois rio Umary), sempre foram alvos da sanha dos conquistadores e dos aventureiros, que não sossegaram enquanto não eliminaram ou segregaram o último sobrevivente dessa raça nativa.
ÍNDIO TAPUIA PAIACUS(Pintura de Eckhout Ano-1641) |
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Versos de Manoel Américo de Carvalho Pita
III ENCONTRO DE GENEALOGIA - CAICÓ - RN - 25 a 27 de novembro de 2011.
FOMOS TODOS CONVIDADOS
PARA PASSARMOS TRÊS DIAS
OUVINDO MUITAS PALESTRAS
QUE NOS TROUXERAM ALEGRIA
PARA ENTENDERMOS CONCEITOS
SOBRE A GENEALOGIA.
GENEALOGIA COMPREENDE
O ESTUDO DOS ANCESTRAIS
QUE VIVERAM EM NOSSA TERRA
HÁ MUITOS ANOS ATRÁS
TEMPOS DOS MEUS BISAVÓS
VIVERAM, NÃO VIVEM MAIS.
25 DE NOVEMBRO EM CAICÓ
NA CÂMARA MUNICIPAL
BIBI E NÓS TODOS PRESTAMOS
UMA HOMENAGEM A SINVAL
PELOS SEUS OITENTA ANOS
E SEU NÍVEL CULTURAL.
A PREFEITURA DE CAICÓ
ABRAÇOS
FOMOS TODOS CONVIDADOS
PARA PASSARMOS TRÊS DIAS
OUVINDO MUITAS PALESTRAS
QUE NOS TROUXERAM ALEGRIA
PARA ENTENDERMOS CONCEITOS
SOBRE A GENEALOGIA.
GENEALOGIA COMPREENDE
O ESTUDO DOS ANCESTRAIS
QUE VIVERAM EM NOSSA TERRA
HÁ MUITOS ANOS ATRÁS
TEMPOS DOS MEUS BISAVÓS
VIVERAM, NÃO VIVEM MAIS.
25 DE NOVEMBRO EM CAICÓ
NA CÂMARA MUNICIPAL
BIBI E NÓS TODOS PRESTAMOS
UMA HOMENAGEM A SINVAL
PELOS SEUS OITENTA ANOS
E SEU NÍVEL CULTURAL.
A PREFEITURA DE CAICÓ
O EVENTO ORGANIZOU
O PROFESSOR JOÃO FELIPE
FOI O COORDENADOR
DESTE EVENTO MAGNÍFICO
POIS ELE É PESQUISADOR
DA ÁREA E ACERVO GENEALÓGICO
É PERITO E ESCRITOR.
DRA. CLOTILDE TAVARES
POETISA, ESTUDIOSA
DAS COISAS DO MEU SERTÃO
ELA FALA EM VERSO E PROSA
ELA TROUXE AO NOSSO ENCONTRO
CONTRIBUIÇÃO VALIOSA.
A TODOS OS PALESTRANTES
TODA NOSSA GRATIDÃO
O PROFESSOR FABIO ARRUDA
E O DR. SANTINO ENTÃO
QUE TROUXERAM AO NOSSO ENCONTRO
GRANDE CONTRIBUIÇÃO.
O ACADÊMICO MARCOS PINTO
E O CONFRADE ANDERSON TAVARES
QUE ADENTRARAM AS PESQUISAS
VISITANDO NOSSOS LARES
CONSOLIDANDO A PESQUISA
EM INCONTÁVEIS LUGARES.
AGRADECEMOS A TODOS
PELA CONTRIBUIÇÃO
NÃO POSSO FALAR EM TODOS
POIS ME FALTA INSPIRAÇÃO
LEVO DE TODOS VOCÊS
ETERNA RECORDAÇÃO.
E AGORA FINALIZANDO
ESSA MINHA REDAÇÃO
DENTRO DA GENEALOGIA
APRENDI UMA PORÇÃO
FOI O COORDENADOR
DESTE EVENTO MAGNÍFICO
POIS ELE É PESQUISADOR
DA ÁREA E ACERVO GENEALÓGICO
É PERITO E ESCRITOR.
DRA. CLOTILDE TAVARES
POETISA, ESTUDIOSA
DAS COISAS DO MEU SERTÃO
ELA FALA EM VERSO E PROSA
ELA TROUXE AO NOSSO ENCONTRO
CONTRIBUIÇÃO VALIOSA.
A TODOS OS PALESTRANTES
TODA NOSSA GRATIDÃO
O PROFESSOR FABIO ARRUDA
E O DR. SANTINO ENTÃO
QUE TROUXERAM AO NOSSO ENCONTRO
GRANDE CONTRIBUIÇÃO.
O ACADÊMICO MARCOS PINTO
E O CONFRADE ANDERSON TAVARES
QUE ADENTRARAM AS PESQUISAS
VISITANDO NOSSOS LARES
CONSOLIDANDO A PESQUISA
EM INCONTÁVEIS LUGARES.
AGRADECEMOS A TODOS
PELA CONTRIBUIÇÃO
NÃO POSSO FALAR EM TODOS
POIS ME FALTA INSPIRAÇÃO
LEVO DE TODOS VOCÊS
ETERNA RECORDAÇÃO.
E AGORA FINALIZANDO
ESSA MINHA REDAÇÃO
DENTRO DA GENEALOGIA
APRENDI UMA PORÇÃO
ABRAÇOS
DE AMERICO PITA
PESQUISADOR DO SERTÃO.
PESQUISADOR DO SERTÃO.
sábado, 3 de dezembro de 2011
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE
C o n v i t e
A Presidência em exercício do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, convida Vossa Excelência e Família, para Sessão solene, em que tomarão posse na categoria de Sócio Efetivo, desta Instituição, os integrantes da lista inclusa, devidamente aprovados pela Diretoria.
Saudará os novos sócios, representando este Instituto, o historiador e escritor,
Marcus César Cavalcanti de Morais. E, em nome dos empossados, falará o historiador João Felipe da Trindade.
Em seguida, fará o juramento em nome dos Sócios, ora empossados, o historiador e folclorista Severino Vicente, e tecerá outras considerações.
Após, em breve alocução, farão apreciação sobre seus novos livros, os sócios Cláudio Galvão e João Felipe da Trindade, respectivamente.
A sua presença abrilhantará o evento
Natal (RN), Dezembro de 2011
Jurandyr Navarro
Presidente em exercício
RELAÇÃO DOS NOVOS SÓCIOS
1. AUGUSTO MARANHÃO
2. AURICÉIA ANTUNES DE LIMA
3. CARLOS ADEL TEIXEIRA DE SOUZA
4. CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES
5. GEORGE ANTÔNIO DE OLIVEIRA VERAS
6. GILENO GUANABARA
7. HOMERO DE OLIVEIRA COSTA
8. IVAN LIRA DE CARVALHO
9. JAIR FIGUEIREDO
10. JOÃO FELIPE DA TRINDADE
11. JOSÉ ADALBERTO TARGINO DE ARAÚJO
12. LÍVIO ALVES DE ARAÚJO DE OLIVEIRA
13. LÚCIA HELENA PEREIRA
14. LUIZ EDUARDO BRANDÃO SUASSUNA
15. MARCELO NAVARRO RIBEIRO DANTAS
16. MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO WANDERLEY DE CASTRO
17. MARIA JANDIR CANDÉAS
18. ODÚLIO BOTELHO
19. ORMUZ BARBALHO SIMONETTI
20. PEDRO VICENTE COSTA SOBRINHO
21. RACINE SANTOS
22. SEVERINO VICENTE
23. UBIRATAN QUEIROZ DE OLIVEIRA
24. UILAME UMBELINO GOMES
Dia 09.12.2011 - 6° feira
Horas: 20:00
Local: Salão Nobre do IHGRN
Rua da Conceição, 622
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Colonização e Povoamento do Apodi (I) - O Marco Zero
COLONIZAÇÃO E POVOAMENTO DO APODI (I) -
O MARCO ZERO.
Marcos Pinto
Processo histórico lento e gradual da ocupação do adusto solo sertanejo, em que consubstancia-se a trajetória de bravura e pujança da honrada família NOGUEIRA, rasgando os sertões da Paraíba para penetrar o "Vale do Jaguaribe", por onde alcançaram a ignota serra, reduto de ferozes indígenas, seguindo suas veredas para, sob a tutela dos seus facões, alargarem-nas e transformarem-nas em picadas, fato referencial que fez com que passassem a denominá-la em batismo toponímico de "SERRA DA PICADA".No silêncio cheio de sol, ao aproximarem-se das terras que se estiravam das bordas da serra para uma piscosa lagoa, tiveram desse portal uma bela visão panorâmica, sedutora e misteriosa.
Do alto da serra, o céu vestia-se de um azul intenso, e mais azul do que ele, os vultos das altaneiras serras do Patu, Portalegre e Martins, perfilando-se em aparados ou talhados. Embriagados de notáveis emoções, divisaram o vasto carnaubal cobrindo de verde as férteis terras de aluvião,que embalavam e ainda embalam nas tardes mornas o farfalhar dos seus leques em misteriosas coreografias. Batizariam com o pomposo referencial toponímico de "Várzeas do Pody", denominação esta que, no ano de 1761, o Juiz Miguel Carlos de Pina Castelo Branco ampliara para "Povoação das Várzeas do Apody". Nesse cenário extasiante sobressaíam-se as contagiantes "vazantes" da lagoa, ampliando o encantamento do elemento branco povoador. Aquí e alí cortava o silêncio o canto característico das seriemas, em seu cacarejo metálico.
Nos primeiros e temerosos contatos com a indiada tapuias paiacus, em que predominavam as recíprocas desconfianças e precauções, os Nogueira devem terem visto e ouvido, curiosos, os silvícolas apontarem para o chão e baterem fortemente nos peitos, a afirmarem em sua linguagem travada, que eram senhores absolutos da terra PODY. Amainados os ânimos da indiada da nação Tarairiús, os NOGUEIRA trataram logo de requerem as primeiras "Datas de Sesmarias", açambarcando, como lhes era de direito, as melhores terras, englobando toda a várzea até as que margeavam a lagoa, estendendo-se até o sopé da serra que eles passaram a denominar, em seus requerimentos de sesmarias, de "SERRA PODY DOS ENCANTOS". Quando as terras requeridas eram distantes, já vizinhas ao Ceará, afirmavam que as terras eram situadas na "SERRA PODY DOS ENCANTOS PARA FORA". Apos todos os ingentes esforços empreendidos na conquista das terras, os bravos NOGUEIRA depararam-se com a insana concorrência dos sesmeiros baianos da família ROCHA PITA, que pleiteavam forçosamente o senhorio das terras requeridas pelos NOGUEIRA, situadas na margem sul da lagoa, onde hoje situa-se o sítio "Garapa", e outros vizinhos, medindo três léguas de comprimento por uma de largura. Não havia como os NOGUEIRA perderem suas concessões sesmeiras, posto que requereram em início do mês de Maio de 1680, e no dia 19 do mesmo mês e ano eram-lhes concedidas pelo então Capitão-Mór do RN. Os ROCHA PITA requereram somente em Junho de 1680.
Na epopéia colonizadora, os indômitos NOGUEIRA protagonizaram incontáveis fatos históricos, num processo evolutivo e audacioso, escrevendo o capítulo especial do povoador inicial, empregando a pólvora e o aço viril, contra o arco e a flecha, tão bem manejadas pelas hábeis mãos da indiada, até então com o senhorio absoluto das plagas de terras ardentes.
Como os tapuias paiacus tinham sua taba principal situada nas terras onde hoje estão encravados os sítios "Barra", "Ponta", "Largo" e "Estreito", a família NOGUEIRA optou por fixarem moradia no outro lado da lagoa, no lugar onde atualmente está encravado o sítio "Garapa", que os NOGUEIRA batizaram inicialmente com o nome de "Braço da lagoa do Cajueiro". Baseado nesta minudência histórica e geográfica, poder-se-á afirmar que este lugar assume a emblemática conotação geográfica de ter sido "O MARCO ZERO DA COLONIZAÇÃO E POVOAMENTO DO APODI". Depois de inúmeros embates, os NOGUEIRA contaram com o reforço bélico do famoso "Terço dos Paulistas", comandado pelo célebre bandeirante paulista Manoel Álvares de Morais Navarro, em cujas hostes figurava o não menos temido DOMINGOS JORGE VELHO. Na celebrada obra histórica intitulada "A GUERRA DOS BÁRBAROS", consta um grande embate da indiada tapuia paiacus com o "Terço dos Paulistas", ocorrido nas margens da lagoa de Apodi, cuja luta teve a duração de três dias.(Vide págs. 181,230,255 e 277). Estranha-se o fato de que os NOGUEIRA não tenham contado com a ajuda espiritual de um sacerdote para ajudá-los no difícil momento do encontro primeiro com a indiada.
Quanto ao venerando capítulo da CATEQUESE INDÍGENA em terras Apodienses, há um longo hiato de 20 anos (1680-1700), posto que, somente em 10 de Janeiro de 1700 os abnegados e virtuosos padres Jesuítas PHILIPE BOUREL e JOÃO GUINCEL declaram oficialmente instalada a "MISSÃO JESUÍTA DA ALDEIA DO LAGO PODY". (Vide livro "HISTÓRIA DA COMPANHIA DE JESUS NO BRASIL" - Tomo V - Autor: Padre Serafim Leite).
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