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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Colonização e Povoamento do Apodi (II) - Curraleiros versus gentio índigena

Marcos Pinto
Nos  primeiros  tempos  de  colonização  européia  no  RN, via  Bahia (Região do  rio São Francisco)  e  Pernambuco, a  região  do Apodi  não  apresentou  efetiva  ocupação  territorial, tendo  em  vista  a  forte  resistência  indígena  e  as  barreiras  naturais    que  dificultavam  o  acesso.  Foram  duas  as  correntes de  povoamento  do  Apodi:  A  primeira  veio  de  Pernambuco, passando  pela  Paraíba, de  onde  desciam  pela  antiga  "Estrada  Real",  que  demandava  para  a  região  jaguaribana. Manoel  Nogueira  seguiu  o  trajeto  desta primeira  corrente.  A  segunda  veio  pela  região  do  Assu, onde  no  ano  de  1686  ficou  aquartelado  o  famoso  "TERÇO  DOS  PAULISTAS", comandado  pelo  octogenário  Manuel  de  Abreu  Soares. 
                    No  livro  de  REGISTRO  DAS  SESMARIAS  DO  RN, consta  a  concessão  de  Carta  de  Data  de  Sesmaria  concedida  em 19  de  Fevereiro  de  1680  a   Manoel  Nogueira  Ferreira, João  Nogueira Ferreira, Antonia de  Freitas Nogueira, e  seus  companheiros/requerentes   Domingos  Martins  Pereira, Capitão  Bartolomeu  Nabo  Correia, Alferes  Gonçalo  Pires  de  Gusmão, Capitão  Luis  Braz  Bezerra, Capitão  Luiz  Antunes  de Farias  e  Manoel  Roiz  da  Costa, cuja  concessão  doava  três  léguas  de  terras  à  cada  requerente, cujas  terras  englobavam  os  rios  "Piranhas"  e  "Guaxinim", na  região  do  Assu.  Conforme  consta  no mesmo  livro  de  sesmaria, estes  requerentes  desistiram  de  povoarem  as  terras  que  lhes  foram  concedidas, no  mesmo  ano.  Ocorre  que, já  no  dia  19  de  Abril  de  1680  Manoel  Nogueira  e  estes  mesmos  companheiros  recebem  a  concessão  em  Apodi, que  os  índios  denominavam  apenas de  "Pody".  Diante  este  cenário, resta  a  indagação:  Teria  Manoel  Nogueira  e  seus  irmãos  e  demais  requerentes  estado  na  região  do  Assu  antes  de  aportarem  em  Apodi ?  No  requerimento  dão  a  entender  que  sim, conforme  afirmam: "...Pela  qual  razão  querem  povoar  nesse  sertão  e tem  dado  combate  aos tapuias  para  lhes  mostrar  onde  há  terras  desaproveitadas....querem  povoar  ainda  que  seja  com  risco  de  suas  pessoas  e  fazendas, por serem  paragens  ermas  e  despovoadas, donde  os  antigos  nunca se  atreveram  a  povoar...".   Observe-se  que  também  era  comum  o  fato  de  que  dois  ou  três  bravos  colonizadores  exploravam  as  terras  e  quando  as  requeriam  acrescentavam  nomes  de  amigos  e  parentes, para  açambarcarem  vastas  extensões  de  terras,  que  deram  origem  aos  latifúndios.
A  verdade  é  que  o  bravo  MANOEL  NOGUEIRA  e  família, acompanhados  por  alguns escravos  tiveram  uma  vida  de  correrias  e  tropelias, no  enfrentamento  da  indiada  rebelde.  Davam, apanhavam, iam  embora, retornavam, sendo  certo  que  só  tiveram  uma  certa  tranquilidade  quando  o  famoso  "TERÇO DOS  PAULISTAS"  fez  uma  longa  incursão  até  a  lagoa  Pody, no ano de  1689, conforme  afirma  o  celebrado  e  respeitado  historiador  brasileiro  ERNESTO  ENES, no volume  127  da  Coleção "Brasiliana": "...Pedro de  Albuquerque  Câmara, Bernardo  Vieira  de  Melo, Valentim  Tavares  Cabral  e  Agostinho  César  de Andrade  tomaram  parte  na  marcha  que se  fez  do  Olho  d'água  aos  rios  paneminha  e  panema  grande, até  a  lagoa  Pody.  No  combate da  lagoa  do  Apody  estiveram  outros  soldados  como  João  do  Monte" . Vide (pág. 409)  e  Luiz da Silveira  Pimentel (pág. 269).
                A  saga  dos  NOGUEIRA  teve  início  em  1680, continuando  até  o  dia  11  de  Junho de  1685, quando  retornaram  à  Paraíba  em busca  de  recursos, a  fim  de darem  continuidade  aos  trabalhos  de  exploração  do  novo  território. Em  17  de  Novembro de  1688  ocorreu  o  famoso  embate  entre  a  família  NOGUEIRA  e  os  índios  Paiins, na  margem  da  lagoa  do  "Apanha-Peixe", onde  tombaram  mortos  os bravos  João  Nogueira  e Balthazar  Nogueira, forçando  o  grupo  familiar  a  debandarem  em  fuga  para  a  região  jaguaribana, no  Ceará.  A  indômita  ANTONIA  DE  FREITAS  NOGUEIRA, que  chegara  ao  Apodi  em  estado  de  viuvez, casou  no  ano  seguinte - 1681, com  o  português  Manuel  de  Carvalho  Tinoco, sendo  certo  que  em um  dos  livros  de  registro  de  batizados  constante  do  acervo da  Igreja-Matriz  de  N. Sra.  da  Apresentação, da  cidade  de  Natal, consta  a  presença  deste  casal  residindo  nas  imediações  de  Natal, em  São  Gonçalo  do  Potengi, onde  Antonia  de  Freitas  batizou  cinco  filhos, no  período  1695  a  1706.
 Quando  o  Sargento-Mór  de  Entradas  MANOEL  NOGUEIRA  faleceu  em  sua  fazenda  "Outeiro"(Onde hoje é o "Quadro da Rua")  em  17  de  Janeiro de  1715, toda  a  várzea  do  Apody, do  sítio "Boqueirão" aos  sítios  "Santa  Rosa"  e  "Santa  Cruz"  já  estava  de posse  e  domínio  de componentes  de  sua  família  -  filhos, cunhados  e parentes  afins. Foram  os  primeiros  curraleiros.  Os  índios  do  Apodi, que no início  da  colonização  "fervilhavam  como  formigas"  nas  margens  da  lagoa  Itaú (Depois lago  Pody, e  lagoa  Apody)  e  dos rios  Panema  Grande (Depois  rio  Apody)  e  Paneminha (Depois  rio  Umary), sempre  foram  alvos  da  sanha  dos  conquistadores  e  dos  aventureiros, que  não  sossegaram  enquanto  não  eliminaram  ou  segregaram  o  último  sobrevivente  dessa  raça  nativa.
ÍNDIO TAPUIA PAIACUS(Pintura de Eckhout Ano-1641)
 TAPUIA PAIACUS - ÍNDIOS ANTROPÓFAGOS
(Segundo o Historiador Marcos Pinto,
essas pintura poderiam terem sido pintadas pelo grande pintor
holandês  Alberto van der Eckhout  ao redor da lagoa do Apodi no ano de 1641)
O  GENTIO  INDÍGENA  da  região  do  Apodi  era  constituído  de  05  etnias  e  uma  nação:  Tapuias  paiacus, Paiins, Icós, Icosinhos, Janduís  ou  Janduins, e  Canindés ,  da  nação  Tarairiús,  distribuídas  em  várias  tribos  e  malocas  ao  longo  do  território  apodiense.  O  criatório  de  gado  bovino  consistiu  na  primeira  atividade  econômica  do  Apodi, tendo  sido  o  principal  argumento constante  dos  requerimentos  das  famosas  "Datas  de  Sesmarias",  quando  alegavam  que  precisavam  situar  seu  rebanho  bovino, ou que  já  se  achava  com  seus  currais  instalados  nas  terras  requeridas.  De  um  lado  os  índios  eram  acossados  pelos sesmeiros/curraleiros,  exploradores  que,  muito  bem  armados, promoviam  a  guerra  para  expulsá-los  dos seus  territórios, e  vender  os  prisioneiros  aos  fazendeiros  e senhores  de  engenho  de  Pernambuco  e da  Bahia.  Do  outro  lado, eram  subjugados  à  ação  nefasta  dos  padres  e  dos  seus  colaboradores,  que  no  afã  de  impor  a  língua  portuguesa  e  difundir  a  religião  católica, ao tempo  em  que  lhes  ofereciam  proteção, desestruturavam  as  bases  de  sua  cultura,  tanto  do  ponto  de  vista  material  como  espiritual, transmitindo-lhes  ensinamentos  de  obediência  a  um  Deus  diferente  dos seus  -  que  não  permitia  a  nudez, a  poligamia,  a  selvageria, a  antropofagia  e  outras  práticas  por  eles  adotadas  -  e  ao  colonizador, que  nunca  os  entendeu  e sempre  os  perseguiu.

4 comentários:

  1. Prezado Marcos, desculpe-me pela demora, pois, apesar da curiosidade, não pude entrar em contato com você antes por eu estar cumprindo algumas obrigações.

    Quero dizer-lhe que o intercâmbio histórico-cultural entre nossas regiões poderá esclarecer parte de “nossas histórias coloniais”.

    A priori, não sou formado em história, mas posso dizer que sou um curioso, dedicando-me insistentemente à busca de alguns fatos dos tempos pretéritos. Meu escopo não é o estudo da genealogia em si, mas relacioná-la a outras conjunturas.

    Então, a posteriori, passarei a expor alguns fatos que evidenciem a ligação entre o RN e o CE, a começar por algumas famílias emigradas para esta última localidade:

    I – Os Montes: tendo origem espanhola e radicados primeiramente no Baixo São Francisco (Penedo/AL), tiveram passagem pelo RN, conforme Luís Câmara Cascudo e um manuscrito oriundo da Torre do Tombo/Portugal, ambos a apontarem estada de João de Montes no RN. Afora isso, as datas de sesmarias apontam que eles foram peticionários de datas de terras também no RN. Obs: tenho em meu arquivo a imagem do microfilme em que o sertanista Domingos Jorge Velho confere a patente de Alferes a João de Montes, por este ter participado na Guerra de Palmares.

    II – Os Mendes Lobato: são aparentados dos Montes, também oriundos de Penedo. Igualmente foram sesmeiros no RN.

    III – Os Nogueira Ferreira: ligados à duas primeiras famílias, tiveram grande destaque no CE, porém envolveram-se em muitas mortes e roubos de gado, fato que os levou a bancarrota, através de assassinatos e prisões. Na crônica de século XIX, coube a João Brígido dizer sobre o povoamento do sertão cearense: “a primeira entidade que surgiu naqueles sertões foi Manoel Nogueira Ferreira, pelos fins do século XVII”.

    Obs: Essas três famílias estiveram envolvidas na chamada Guerra entre Montes e Feitosa, e que toda a Capitania do Ce esteve envolvida, inclusive respingando nas outras Capitanias vicinais. A causa foi vária, mas a principal foi a posse da terra.

    Obs: Veja os informes obtidos na carta de sesmaria pedida por tais indivíduos:

    DATAS DE SESMARIAS DOADAS À FAMÍLIA MONTES NA CAPITANIA DO CEARÁ



    Datas de Sesmarias do Ceará, Volume 3º, nº 174.

    Datas de Sesmarias do Ceará, Volume 5º, nº 296.

    Datas de Sesmarias, Volume 11º, nº 139.

    Datas de Sesmarias do Ceará, Volume 13º, nº 34, 35.

    Datas de Sesmarias do Ceará, Volume 10º, nº 47.



    ATENÇÃO: VEJA SESMARIA DE Nº 33, VOLUME I, NELA CONSTAM VÁRIOS DA FAMÍLIA MONTE. NO ENTANTO FAZ-SE OPORTUNO LISTAR TODOS OS NOMES DOS PETICIONÁRIOS NESSA DATA. SÃO ELES:

    1-AJUDANTE MANOEL NOGUEIRA FERREIRA

    2-ALFERES GONÇALO PERES DE GUSMÃO

    3-ANTÔNIA DE FREITAS

    4-CAPITÃO DOMINGOS MARTINS PEREIRA

    5-CAPITÃO BARTHOLOMEU NABO CORREIA

    6-ALFERES JOÃO FERREIRA NOGUEIRA

    7-BALTHAZAR NOGUEIRA

    8-CAPITÃO LUIZ ANTUNES

    9-MANUEL RODRIGUES ROCHA

    OBS: ARGUMENTA QUE JÁ HAVIAM OBTIDO UMA DATA NO RIO DAS PIRANHAS E RIO ARAUM, MAS ESSAS TERRAS SERIÃO MUITO AGRESTES E INADEQUADAS À CRIAÇÃO DE GADO.

    10-MATHEOS NOGUEIRA

    11-JOANA GOMES

    12-MARIA DE LIMA

    13-SARGENTO-MÓR PEDRO DA SILVA CARDOSO

    14-JOÃO NOGUEIRA

    15-O MOSO (MOÇO) DOMINGOS ESCÓRCIO

    16-MANUEL DE CASTILHO DA CAMARA

    17-DOMINGOS VELHO DE AVELAR

    18-ISABEL DA SILVA OBS: TALVEZ A ESPOSA DE FRANCISCO ALVES FEITOSA.

    19-MIGUEL SOARES

    20-FRANCISCO DE MIRANDA

    21-CAPITÃO ANTÔNIO GOMES TORRES

    22-TENENTE ANTÔNIO GONÇALVEZ CABRAL

    23-CAPITÃO LUIZ VAZ

    24-SARGENTO-MOR ANTÔNIO GONÇALVES FERREIRA

    25-MANOEL GOMES DA CAMARA

    OBS: PEDEM CINCO LÉGUAS DE TERRAS EM QUADRA NAS TESTADAS DOS ÚLTIMOS PROVIDOS NO RIO PANEMA E RIO JAGUARIBE E UMA LAGOA CHAMADA ITAHU ONDE ASSISTE O TAPUIA PAIACUS.

    OBS: É-LHES CONCEDIDA 5 LÉGUAS EM COMPRIMENTO POR 4 DE LARGURA, A CADA UM, PELO MESTRE DE CAMPO GENERAL DE NATAL (ROQUE DA COSTA BARRETO), EM 19 DE ABRIL DE 1681. TOTAL DE 500 LÉGUAS

    OBS: O PEDIDO É CONFIRMADO PELO PROVEDOR DA FAZENDA REAL (ANTONIO LOPES ULHOA), NA BAHIA, EM 1682.
    ...

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  2. ATENÇÃO: DEPOIS, OUTRA PETIÇÃO É FEITA NO MESMO RIO JUAGUARIBE, POR GENTE QUE ALEGAVA MORAR AÍ HÁ MAIS DE 30 ANOS, E QUE JÁ HAVIAM DEIXADO OS SERTÕES AGRESTES DO RIO GRANDE E PARAÍBA. EM 03 DE JANEIRO DE 1682, BAHIA.

    OBS: CONCEDIDA PELO MESMO MESTRE DE CAMPO, ROQUE DA COSTA BARRETO.

    OBS: O PEDIDO É DE 160 LÉGUAS DE COMPRIDO E 24 DE LARGO, DESCONTÍNUAS, MAS SÓ LHES SÃO DADAS 123 LÉGUAS DE COMPRIDO POR 12 DE LARGO (SUCESSIVAS, SEM SALTEAR).

    1-BERTHOLOMEU NABO CORREA

    2-ALFERES JOÃO ALVES LIMA

    3-ALFERES FRANCISCO FERNANDEZ CAMELO

    4-ALFERES GASPAR MOREIRA

    5-ALFERES ANTONIO DE MONTES PEREIRA

    6-AGOSTINHO DA FONSECA

    7-MATHIAS DE SEIXAS

    8-FRANCISCO FRANCO DA ROCHA

    9-MANOEL RODRIGUES TEIXEIRA

    10-ANTONIO ALVES CAMELLO

    11-BERTHOLAMEU FRANCO DA ROCHA

    12-JOÃO DE MONTES

    13-JOÃO DE SOUZA

    14-LEONARDO FRANCO DA ROCHA

    15-JOÃO TEIXEIRA NUNES

    16-JOÃO DA FONSECA

    17-PEDRO MOREIRA

    18-JOSEPH FERREIRA COLASO

    19-FRANCISCO ALVES CAMELO

    20-ANTONIO DE SOUZA

    21-ANTONIO DE MONTES

    22-JOÃO DE SEIXAS

    23-FRANCISCO NOGUEIRA LIMA

    24-LUIS DE SOUZA

    25-BERTHOLOMEU DE FIGUEIREDO

    26-SIMÃO FERREIRA DA FONSECA

    27-ANTONIO VIEIRA DE MELO

    28-PAULO DE MONTES

    29-BELCHIOR ALVES FAGUNDES

    30-FRANCISCO DE OLIVEIRA BRAGA

    31-DONA MARIA DA SILVEIRA

    32-DONA VITORIA DA EMCARNASÃO

    33-DOANA MARIA DA CONSEISÃO

    34-DONA LUZIA

    35-CATHERINA DA ROCHA

    36-ISABEL DE SEIXAS

    37-PHELIPA DE LIMA

    38-MARIA DA FONSECA

    39-MARIA DE ARAUJO

    40-BERNARDO DA FONSECA

    41-CAPITÃO FRANCISCO ALVES CAMELLO

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  3. ...IV – Os Sousa Rêgo e os Morais Rêgo: essa família descende do Português Pedro de Sousa Rêgo, português, alocado em Oeiras, no PI. Dos filhos deste é conhecido o nome de dois: Alberto de Morais Rêgo e Gabriel de Morais Rêgo. O primeiro migrou para o RN depois de ter uma filha raptada para ser concubina; o segundo casou com uma enteada do Coronel Francisco Alves Feitosa, imiscuindo-se na família deste.

    Contudo, este é um pequeno esboço da influência do RN nos sertões do CE, principalmente no Cariri e Inhamuns, pois muitos outros nomes de potiguares estão registrados nos documentos dessas localidades.

    Desta forma, espero ter relatado algo que desperte o seu interesse. Complementarmente, gostaria de saber se você conhece algo sobre essas famílias e fatos. Portanto, espero contar com sua ajuda, no que fico igualmente compromissado.

    Um abraço!

    Heitor Feitosa Macêdo

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  4. Eu tenho uma carta de alforria d capitão mor JOAO NOGUEIRA FERREIRA se alguém tem informação de quem era ele, família etccc pode, por favor enviar para jerdivan@gamil.com

    Carta de alforria e liberdade que dá o sargento mor João Nogueira Ferreira a uma sua filha sua chamada Maria da Assunção filha de uma sua escrava chamada Anna de gentio da Costa (Livro de Notas do Cartório de Primeiro Ofício João Queiroga em Pombal. Carta lavrada 25 de janeiro de 1725)

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